Deus é sempre aquele que dá o 1ª
passo ao nosso encontro, reconhecer esse amor nos leva a um desejo
incontrolável de querer retribuÍ-lo.
A fé, mais que uma postura
intelectual, é nossa resposta e adesão a Deus e se traduz numa relação vital,
pessoal e comunitária com Ele.
A fé também é
um ato humano. Mediante o dom sobrenatural da fé, somos
capazes de reconhecer a Deus e aderir a Ele com firme certeza interior e de
orientar nossa vida pra Ele.
Crer é levar Deus a serio, é
colocar-se nas mãos de Deus e deixar-se conduzir por Ele.
Nossa fé é mais
que um sentimento vago, ou um desejo forte: é a adesão á pessoa de Deus e a
tudo o que dele procede.
No Batismo, recebemos a fé da Igreja que se expressa nos artigo do Creio. Cada uma das
afirmações do Creio é densa e cheia de conteúdo. Para apreciar e amar mais nossa fé, é necessário conhecer melhor o que cremos. Só se valoriza e ama aquilo que se conhece.
A fé, quando é
verdadeira e cultivada, envolve a pessoa inteira e muda a sua vida. O exemplo de Abraão, Moises, Maria, José,
Paulo e outros...o encontro com Deus leva logo a perguntar: Senhor,
O que queres de mim?
A fé precisa
ser traduzida numa vida de fé. Sem fé ninguém é justo diante
de Deus. A vida na fé faz
aparecerem as boas obras como frutos da fé.
Vivemos um tempo de crise de fé, que se caracteriza pela superficialidade na adesão a Deus
e às verdades de fé, o subjetivismo leva facilmente as
pessoas a escolherem o que mais gostam e traz mais vantagem em vez daquilo que
é “verdade”.
Com facilidade se abandona a fé e a prática da religião,
quando não se consegue aquele “resultado” que se almeja mediante a oração e as
práticas religiosas.
A fé é
resultante de uma dupla ação: do ES, que move o coração humano a crer, e da própria
pessoa que diz com a palavra e com a vida:
EU CREIO..
Fonte: 2ª Carta Pastoral D.Odilo P.Scherer