Nos
últimos anos, as diferentes confissões religiosas têm discutido a aceitação de
homossexuais e da homossexualidade, incluindo nesse debate a celebração de casamentos religiosos entre pessoas do mesmo sexo.
Enquanto,
na sua maioria, as religiões organizadas se restringem a celebrar casamentos
entre pessoas de sexos diferentes, certas igrejas cristãs dos Estados Unidos, do Canadá e da Suécia (e, entre outros países, também do Brasil) abençoam uniões entre parceiras ou
parceiros homossexuais. Entre elas, a Metropolitan
Community Church e a Associação Unitária Universalista, nos Estados Unidos, a United Church of Canada, no
Canadá, e a Igreja da Comunidade Metropolitana, a Igreja Para Todos, a Igreja Cristã
Contemporânea e a Comunidade Cristã Nova Esperança, no Brasil.
A Igreja Católica Romana considera o comportamento sexual humano quase sacramental por natureza. A Igreja também entende que a
complementaridade dos sexos seja parte do plano de Deus para a humanidade. Atos
sexuais entre pessoas do mesmo sexo são incompatíveis com essas crenças:
"Atos homossexuais são contrários à lei
natural (...) Eles não vêem de uma complementaridade afetiva e sexual genuína.
Não são aprovados sob nenhuma circunstância."
Durante a alocução
por ocasião do Ângelus, em 9 de julho de 2000, o Papa João Paulo II, dirigindo-se aos fiéis na praça de São Pedro
disse:[24]
A respeito disto,
desejaria limitar-me a ler quanto diz o Catecismo da Igreja Católica que,
depois de ter feito observar que os atos de homossexualidade são contrários à
lei natural, assim se exprime - "Um número não desprezível de homens e de
mulheres apresenta tendências homossexuais. Eles não escolhem a sua condição de
homossexuais; essa condição constitui, para a maior parte deles, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, e delicadeza.
Evitar-se-á, em
relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são
chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir
ao sacrifício da Cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à
sua condição “
(Fonte – Wikipedia)
Diante das palavras do nosso
amado João Paulo II, fica claro para todos os cristãos do mundo inteiro, que
não devemos “julgar” e muito menos “condenar”. Pessoas com tendências
homossexuais devem ser respeitadas, como filhos(as) de Deus, que com certeza
são. Em contrapartida, o que se espera destas pessoas, é que se deêm a respeito, evitando escândalos, exageros e exposições desnecessárias.
O amor de Deus pelo Ser Humano, é
muito superior ás nossas fraquezas e tendências, pois limitamos o amor á
pratica do sexo, quando ele está muito além de tudo isso. Deus, ao
contrário, vê onde não conseguimos enxergar, e independente de nossa
condição, nos ama infinitamente, e entregou seu filho por cada um de nós, desta
forma já estamos salvos e não precisamos sofrer para isso, porque Cristo já
sofreu por todos. O que fazemos hoje é uma tentativa de retribuir esse amor
incondicional, que nos amou primeiro, e até o fim.
Angela Vides